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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Caro senhor presidente, venha dar uma volta comigo?

     
      Imagino como seria ter o poder sobre todas as nações, aplicando jogadas de xadrez em busca de um objetivo que todos já sabem qual é.
     Muitos dizem que a formação de um ser é produto do meio onde vive, que o ambiente ao qual está habituado é licenciatura para a composição do caráter e escolhas ou como diria Almeida Garret: 'o homem é ele e as suas circunstâncias'. Mas se a sociedade é composta por nós, seres humanos, seria correto afirmar que nós somos responsáveis por tudo que nos atinge? De maneira indireta, insistem em nos apontar o dedo e dizer que a culpa é toda nossa, pois não seria de fato?
    O homem está fadado a uma eterna infinidade de frustrações retidas, ele nunca está satisfeito com o que já possui e a cada dia é adicionado por si mesmo, um defeito pessoal, social, econômico e político. Podemos analisar a situação de uma empresa por exemplo: ela está perdendo seus clientes e precisa recuperá-los e buscar novos mercados, ampliando seus negócios. Ela poderia investir em novas tecnologias para melhorar sua produção atendendo com mais rapidez e eficiência as necessidades do cliente. Migrando do ponto de vista organizacional, vamos entender o ambiente interno da empresa. Os funcionários tornam-se resistentes a tais mudanças propostas porque não querem perder toda a experiência que conquistaram até o exato momento ou até mesmo sentem medo por arriscarem em algo incerto que não tem conhecimento ou pela falta de comunicação entre os departamentos. Pode ser percebido que é o homem que impõe barreiras a ele mesmo.
    Uma pessoa que nunca teve algum tipo de poder ou relacionamento com algo semelhante não sabe o que fazer com ele, salvo exceções. Em contrapartida existem outras que se deixam corromper pelo sistema, resultando em calamidades públicas, descaso com certos setores do país e falta de cumprimento com as propostas encontradas em sua campanha. Estamos cansados de saber que quem coloca esses representantes no poder somos nós, portanto somos SIM, responsáveis indiretos pela situação da sociedade em que nos encontramos.
    Um indiano chamado Krishnamurti, desenvolveu uma teoria que atesta as afirmações anteriores, além disso, ele diz que o ser humano nunca vive no presente, ou está preso ao passado ou sua mente está fechada e aberta somente para pretensões futuras. Krishnamurti, menciona que a implantação do sistema socialista não funcionou porque as pessoas por detrás do sistema entendiam muito sobre as questões ecônomicas, porém eram falhos nas psicológicas enfatizando que o homem cria o problema e depois se questiona como poderia resolvê-lo.
    Possuir o poder não é sinônimo de saber administra-lo a fim de solucionar os problemas sociais. A liderança é um dom, por isso, nem todas as pessoas a possuem.


"(...)nossa realidade só pode ser alterada quando tomamos consciência de nossa vida verdadeira, quando criamos um dialogo com nos mesmo, quando temos o que Sócrates chamou de auto-cuidado, quando nos tornamos responsáveis por nos mesmo quando assumimos o destino de nossas vidas em nossa própria mão, quando somos capazes de pensar por nos mesmo, e não pensar a partir do pensamento de outro individuo, lideres são importante em uma sociedade, mas ó líder mais importante somos nos mesmos(...)"
Euzébio Costa

Ludimila do Nascimento Bassan
(O Olho que tudo vê)

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"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".
(Voltaire)