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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Jogo de Xadrez




Pelo tempo vejo a estrada que eu trilhei
Pé ante pé, me cansei, mas não parei
Parceiros são poucos pra andar até o final
Muitos vão desistir antes do próximo carnaval
Vão te abandonar, apontar e ainda rir
Esse foi mais um loko que acabei de destruir
Aonde cai um pode cair até três
E se bobear é cheque mate e não tem vez

E de uma vez derrubaram as minhas torres
O meu alicerse, meus únicos amores
Eles me vigiavam na hora de dormir
Velavam meu sono, sem precisar mentir
Somente por eles continuo na batalha
Pode vir qualquer pião que eu corto na navalha

Não tenho medo,tô protegida
Pode vir que eu tô armada
Corto mais com a minha língua
Do que essa sua espada

Jogada de xadrez, jogo tradicional
Infantaria é o povo que resiste até o final
Pião, me ensinaram a te derrubar
Mas tá mais do que na cara que isso tem que mudar
O maior problema não está em nós
Alguém, por favor, ouça a minha voz

Hey Dona rainha, que consegue ver tudo
Fique na ponta do pé e veja atrás do muro
Só você tem o poder de acabar com essa guerra
Mas pelo rei morreu, esse era o seu futuro
Nova era caiu por terra, isso foi jogo sujo

Não tenho medo,tô protegida
Pode vir que eu tô armada
Corto mais com a minha língua
Do que essa sua espada

O Objetivo é proteger o rei que te derruba
E ele retribui te deixando na rua
Imagine, se esse jogo um dia se invertesse
Será que lutaríamos por nossos interesses?
Compreenda, reflita e pense nisso tudo
Escolha se vai ocupar o seu lugar no mundo 

Então vamos formar uma nova corrente
Minha arma é minha voz
E tô armada até os dentes
Não tente me calar, vou fazer a nova era
Derrube uma flor, mas logo vem primavera

Não tenho medo, tô protegida
Pode vir que eu tô armada
Corto mais com a minha língua
Do que essa sua espada

Circo de Horrores





Tem gente que admira e tem vergonha de falar,
mas diante de você tenho que me curvar
e reverenciar tamanho o seu talento
Te garanto será único esse seu momento
Atores com suas máscaras, prontos então
Fantasias bordadas com as suas próprias mãos
Vai começar e você me entrega essas flores
Seja bem vindo ao meu circo de horrores


Você se tornou parte da platéia que aplaude
E nas mãos do mágico não pode haver maldade
Ilusão! Cada coelho agora é um espanto
Apertar as nossas mãos e ficar esperando
Preste atenção quando outubro passar
Se ele atende a sua prece ou se vai te envergonhar


O sorriso que eu levo nem sempre é o que há
Eu só tenho a esperança e Deus pra me guardar
Eu carrego nos olhos a dor de quem sou
E nas mãos calejadas o que já se passou


Olha lá, sobre a corda bamba a equilibrista
Linda e mulher guerreira que conquista
Tem que até dançar sobre as contas do mês
água, luz, telefone e nada pra aula de inglês
A tendência existente é sempre cair
Mas ela é uma fênix pronta pra ressurgir


A mulher barbada pra mim é apelação
Rir da desgraça alheia lhe traz mais emoção?
Olhe no espelho antes de julgar alguém
Dono da verdade, pra mim não passa de ninguém
Carrega o rei na barriga e já se acha rico
Desculpa desapontar, riqueza vai além do físico
É questão de caráter, vem do seu coração
Se não vier de lá, nada terá valido então


O sorriso que eu levo nem sempre é o que há
Eu só tenho a esperança e Deus pra me guardar
Eu carrego nos olhos a dor de quem sou
E nas mãos calejadas o que já se passou


Esse circo de horrores lhe parece apelativo
Critique-me a vontade, esse já virou seu vício
Refletor, no picadeiro o foco sou eu
Hoje eu vou gritar pra te levantar
Muitos vão falar que a voz endoideceu 
Tá com medo de escutar então saia dessa lona
Porque para digerir é necessário que se coma


Palhaço que chora é o que mais tem por aí
Absorve a sua tristeza pra te permitir sorrir
Artista circense, vulgo doutor do riso
Usam da piada pra tratar como remédio
É preciso sorrir para não morrer de tédio
Pegue esse nariz e pode abusar
Porque é melhor fazer sorrir 
Do que sorrir com o chorar


O sorriso que eu levo nem sempre é o que há
Eu só tenho a esperança e Deus pra me guardar
Eu carrego nos olhos a dor de quem sou
E nas mãos calejadas o que já se passou


Então me despeço e agradeço as suas flores
Não desanime e dissipe as suas cores
Preto vermelho amarelo já não importa
É esse arco íris que está à sua volta
Fique à vontade e volte quando quiser
Da próxima vez compartilhe seus amores
e seja bem vindo ao meu circo de horrores

Ludimila do Nascimento Bassan


domingo, 3 de junho de 2012

Coisa de Poeta



Sabe que é coisa de poeta viver olhando de lado e não encarar seu olhar
Talvez ele olhará na hora certa, quando você virar o rosto para não envergonhar
Aquele pensamento distante parece que ele nem está ali observando a tudo
Parece uma máquina que te analisa em silêncio e você nem sabe como é sortudo
Sabe que é coisa de poeta transformar a alegria em dor
E também é coisa de poeta dizer que tudo isso faz parte do amor
Dizem que o poeta é uma coisa que não sabe de onde vem e muito menos aonde vai
O chamam de gatuno, amante da noite, do bom vinho e do carteado
Eu diria que o poeta está ali para amar tudo que estiver ao seu lado
É coisa de poeta ser sedutor e depois desprezar
Mal sabem que o poeta é a coisinha mais fácil de se apaixonar.
O poeta ama a liberdade e tudo o que vem com ela e por ela
Mas acaba preso por ter tudo o que quer e não se prender a nada
Sabe que é coisa de poeta não terminar a ideia original
Porque o poeta dorme se tem sono, ele ri se tem vontade não poupa as lágrimas
O poeta vai dizer que tudo é belo, até o feio lhe encanta
Até o pior de todos os seus dias acaba num glorioso samba
É coisa de poeta amar sem ser amado, desejar o que não pode ter
É coisa de poeta permitir-se continuar a sofrer
É coisa de poeta não falar de si mesmo quanto aos seus sentimentos
É coisa de poeta nunca ter uma caneta no bolso quando a inspiração chega
É coisa de poeta não dizer que ama e só demonstrar nas entrelinhas
É coisa, são coisas coisadas cheias de coisinhas
Você dirá que nada entendeu
E quem disse que esse poema era teu?
Isso é coisa de poeta e não algo seu...

Ludimila do nascimento Bassan

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Encantada







Tem gente que encanta só de olhar, só no olhar, através do olhar,
Encanta só de ver, perceber, conhecer, interpretar
Cativa pelo sorriso, pelo prumo do som que tem o riso
Apaixona somente por ser, pretender, permanecer ao lado
Tem gente que não sabe o quanto inspira
o quanto domina, o quanto prende o olhar de outro alguém
Parece absurdo, mas é fato e eu confirmo tudo
Me encantei desde o primeiro dia
quando você preencheu minha casa vazia
e sem pedir licença mudou o sofá de lugar
mexeu na geladeira, comeu meu chocolate
e esqueceu sua escova no meu banheiro
Tem gente que não sabe que em sonho me possui
Que na lateral direita, no canto do meu dia
Eu canto o teu encanto no canto da nossa vida
E aquela sua camisa meio amarelada
com a mancha de vinho que eu mandei lavar
Me traz a lembrança que juntos estamos
e que juntos iremos ficar
Tem gente que confunde a mente da gente
Que carrega consigo um enigma para desvendar
E então como quem não quer nada
eu chego e pergunto se a minha hora foi marcada
Posso ser a próxima a tentar ser tua menina?
Para mostrar à arte a parte que tanto me fascina
Você é para mim uma idealização
Algo distante de alcançar, talvez eu não tenha arriscado
Talvez seja bom tentar
Observo de longe o seu talento
E me encanta, me prende, me inspira
E quando eu vejo, meus olhos estão vidrados
paralisados e eu nem sei como disfarçar
E então eu sorrio, viro o rosto de lado e fico somente a te escutar
E você me encanta
E você domina
E você me inspira
E o silêncio que há no seu olhar
me permite escrever em versos
Um enigma tal qual você carrega no silêncio
Se acaso perceber a inspiração desse poema
É o momento de acabar agora com esse meu dilema
E venha ao meu encontro somente na certeza
de alguém que também se encantou
Pelo simples motivo de ser eu, quem de fato sou!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O vento que sopra


Deixe que o vento vai soprar essa maré
deixe deixe, mas só deixe se você quiser
Carregue no colo essa coisa de amar
É só segurar, desejar e ninar
Deixe que ele sinta seu cheiro
Sua essência com o nosso tempero
Permita que ele um dia te reconheça
E espere que ele nunca te esqueça
Deixe que o vento vai soprar essa maré
deixe deixe, mas só deixe se você quiser
Olha esse canário na gaiola do teu quarto
Ele é bonito, mas se torna lindo no meio do mato
Pisar descalço andando nessa grama
Mais gostosa ainda é a sensação 
de habitar o coração de quem ama
Deixe que o vento vai soprar essa maré
deixe, deixe, mas só deixe se você quiser... 
Tem gente que foge sem perceber
Que entre ganhar e perder escolhe não ter
Com doses homeopáticas vocês me tomam
Mas para me digerir é necessário que me comam!
Deixe que o vento vai soprar essa maré
Deixe, deixe, mas só deixe se você quiser
Seja mais humano nas coisas que fizer
E seja capaz de sentir a beleza de cada mulher
Não fuja pelo primeiro atalho
Você só se lembrará do caminho 
quando já for um pouco grisalho
Deixe que o vento vai soprar essa maré 
deixe, deixe, mas só deixe se você quiser 


Ludimila do Nascimento  Bassan


Ps: Inspirado por Rafael Martins

Uma carta em L'



Luiza,

    Letícia Lourenço, loura, linda, lastimavelmente louca. Linguajar limitado, levava lenço listrado, lápis, livros.
    Luan, leigo, lapidava lentamente lembranças longínquas;lá, linda Letícia.
    Luiza, lamento lhes lembrar, lavando lenços lembrei letícia, legitimamente libertada, longe, linda, livre. Lastimável Luan, lustrando lembranças, livros, lápide. Luan largou literatura; lembra-me Letícia, libertária, locomovia-se lacrando leis, levantando legiões, lutando, libertando "loucos".
    Loucura? Logicamente lúcida! Letícia listou lobistas ladrões, lutou, limitada lacraram-na. LUTA LACRADA!
    Luan lecionaria literatura, libertaria "loucos", listaria leitores, localizaria linguagens, lideraria.
    Lamentavelmente, lá, logo, LÁ, linda Letícia, lapidada, largada, louca, lançada longe, lutadores, líder legítima. Luan, lembrando-na: linda, loura, lúcida, liberta LETÍCIA.

Loucamente
Lucidez 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Menina



Vai menina, pega no lápis e discorre
Fala sobre a tua vida breve
Qualquer palavra pra mim já serve
E enquanto houver tempo CORRE!
Corre porque o relógio não perdoa
Ele jamais devolverá o teu passado
Ele não trará as pessoas para o teu lado
Vai que o ponteiro das horas voa!

Menina, voa, mas voa bem lentamente
Observe todo o caminho que percorrer
Para que um dia não venha a se esquecer
Tudo o que te impulsionou cada vez mas para frente
Menina, agora silencia e sente

...

Sente que o sonho não te abandonou?
Sente que ele sempre te desejou?
Não desista a agora, tente!
Vai menina, pega a tua borracha
E faz dessas palavras um simples borrão
Diga que nada disso faz sentido
Que eu discuto tudo isso contigo
Sei muito além da tua imaginação
Sou eu que te confesso ao pé do ouvido
Que sou eu que mando e não tua razão
Quantas vezes será necessário dar só mais um empurrão?
Escute o que eu digo, porque de você eu na da duvido

Menina, menininha minha
do silêncio nasceu minha rima
Que não poderia ter sido mais bela
Melhor do que você não tem
E olha que de sentimentos
Com certeza eu entendo bem!


Ass: Coração de menina

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ao meu menino

   

    Querido eu tive um sonho, foi o despertar mais lindo de todos os tempos. Sonhei que caminhávamos pela orla da praia, descalços conversando sobre nossos eternos planos para o futuro, relembrando nossos dias de luta, nossas derrotas para o orgulho, bem como a superação dos nossos medos.
    Na realidade, nossas conversas sempre me fizeram enxergar as situações por um outro ângulo que não era o meu, o que me fazia tomar atitudes pensadas e conscientes. Então, você segurou a minha mão e com a sinceridade que eu jamais tinha sentido antes, me perguntou qual era a sensação desse momento, com certeza era algo diferente que por mais que eu quisesse expressar em palavras não conseguiria. Minha respiração parou por segundos, o coração acelerado queria te chamar de louco, olhei para os lados procurando alguém que pudesse repreender tal atitude ao nos ver passeando de mãos dadas; porém ninguém disse nada. Senti meus olhos lacrimejando como se tudo pelo que passei nos últimos 19 anos tenham feito parte do caminho que me levou a tal momento, no lugar correto, na hora exata com a pessoa certa.
    Confesso que às vezes não sei o que dizer, que palavras seriam corretas para o instante em si, mas de uma coisa eu tenho certeza: você não está aqui por uma razão, apareceu sim em uma estação e não foi embora ao final dela, só me resta assumir que você é o homem que eu pedia em minhas orações. Não que não seja especial saber do seu passado, ou das pessoas que passaram pela sua vida; o que realmente lhe torna especial é o que você se tornou pela convivência com essas pessoas, são escolhas que te trouxeram até onde você se encontra através do que você extraiu, através da sua jornada. Tentei ir embora e não consegui, você também insistiu em algo que não era para ser seu.
    Ajoelhados diante de Deus pedimos em oração orientação de onde começar, se devemos continuar, o que é correto e se não for, que nos mostre o caminho. Esperamos a resposta e não fomos capazes de encontrar porque esquecemos de olhar para dentro de nós.
Durante todo esse tempo esteve claro! Foi nos ensinada a primeira lição, a paciência, esperamos, desde que nascemos encontrar a pessoa que  Deus nos preparou, mas não temos calma e saímos procurando, quebramos a cara, nos decepcionamos, colocamos nossas expectativas nas pessoas, e essa é a maior besteira que fazemos, porque os humanos erram por não terem paciência de analisar a situação, além de não sermos capazes de enxergar com os olhos e coração de Deus.
    A segunda lição nos é apresentada quando nossos pais começam a nos dar conselhos, no começo nos tornamos rebeldes insensatos, querendo controlar a própria vida, achando que somos capazes de decidir o rumo que nossa vida irá tomar, estamos errados e necessitamos saber ouvir o que os sábios e experientes tem a nos contar sobre suas vivências e poder extrair o máximo de conhecimento possível, nesse momento aprendemos sobre humildade.
    A terceira lição não é bem uma lição, mas é extraída através da convivência; passamos a conhecer as fragilidades do nosso próximo, suas qualidades e suas particularidades, começamos a admirá-lo por uma razão: por ele ser exatamente algo que você não é, mesmo com tantos pontos a serem melhorados. Essa admiração traz consigo o respeito.
    Ao final dessa jornada, vou ser bem direta, vem o perdão. Perdoar é um exercício para a própria mente e com certeza é um dom que não vem dos seres humanos, é algo sobrenatural, de origem divina. Perdoar não é para os fortes, nem para os fracos, o perdão, na realidade é para aqueles que tem a humildade de ouvir, a paciência de reconhecer uma resposta de Deus, o respeito por reconhecer as fragilidades do próximo para poder enxergar nele as suas mesmas fragilidades, e a simples admiração que foi adquirida através da convivência, da amizade, do companheirismo. O perdão não vem de nós, porque se viesse, as pessoas jogariam na cara uma das outras tudo o que se passou, e as culpariam por tudo. Ao perdoar alguém você transfere toda a culpa dessa pessoa para a sua responsabilidade, é uma vida que você carrega consigo.
    Por esses motivos, meu menino, eu posso dizer que tudo o que eu vivi nos poucos anos que tenho de vida, me trouxeram até você. Agradeço a Deus por cada dia que ele me disponibilizou para fazer do propósito dele motivo de orgulho. E muito além disso, por ele ter me dado a capacidade e a chance de amar você.


Ludimila do Nascimento Bassan  

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Uma última chance a nós

   

    Hoje lhe escrevo essa carta como se fosse ontem, seja lá onde você estiver sei que vai compreender o que eu digo. Muitos anos se passaram e eu estou aqui deitada na rede bordada de botões de rosa na sacada da nossa casa à beira mar. As crianças já não passam correndo pela janela como de costume, não disputam pipa, não brincam de pique esconde no nosso jardim; pra falar a verdade ver uma criança se tornou uma coisa muito rara.
    A geladeira já não anda lotada de cerveja há uns bons anos, não que eu tenha esquecido o gosto que ela tem, mas ouvir o "tizz" que ela ecoa ao ser aberta deixou de ter graça quando você foi embora. Às vezes tenho a impressão de ouvir a sua risada pelos corredores da cozinha, existem momentos que o som parece tão perto que posso sentir o seu sussurro ao pé do ouvido junto com a sua respiração acelerada por estar ao meu lado.
    Parece que longe de mim você se livrou de um peso, o peso da culpa que carregou por tanto tempo. Já não o vejo há dias e parece que está tudo bem no seu mundo que um dia deixou de ser nosso. Ao contrário do que você previa, não foi possível cumprir com a minha promessa, a de ser feliz e tocar a minha vida. Não vou negar que eu tentei, como posso dizer que não deu certo se eu não tentar?
     Mas os meus sonhos ainda permanecem, não sei com que força ou intensidade, mas eu sinto. Sou como uma arara que encontra um companheiro uma vez na vida e se por algum motivo eles se perdem um do outro ela fica solitária porque só ama uma vez. E ponto final! Não tem conversa.
    Uma vez me disseram que permitir que um amor acabe é o maior desperdício que o homem já viu. Não quero que ele acabe, porque eu sei, dentro de mim que ele é o único que vai existir, porque ele foi entrega, do começo ao fim. Foi uma pena você ter entregado o jogo e permitido que você se fosse, sendo que eu lutei para que ficasse, com todas as armas que eu tinha, com o máximo de dedicação, com o total cuidado, com zelo, com respeito.
     E hoje, depois de tanto tempo, fiel aos meus princípios, em silêncio, mais uma vez te amei.



Alice