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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Se as pessoas soubessem dizer não...


    Uma única palavra pode mudar muitas coisas, bem como uma vírgula ou um ponto em uma oração. Quando dizemos algo ou até escrevemos, corremos o risco de que nossa opinião seja mal interpretada ou deturpada por algum leitor. Em alguns desses momentos podemos sim, nos considerar culpados pela falha na comunicação, já que somos donos do que sai de nossa boca e de nossos pensamentos.
    Entretanto, existem duas palavras que por singularidade transmitem idéias opostas sem necessidades de justificativas ou apelações: o SIM e o NÃO. Essas duas pequenas palavras, tão usadas em nosso vocabulário necessitam de um estudo mais profundo e não considerá-las somente  advérbios de afirmação e negação, respectivamente.
    Aplicá-las corretamente durante a vida, denota maturidade e estabilidade, não econômica, e sim emocional. Saber dizer não ao que não nos convém, mesmo sendo um desejo tão profundo, que tende ao sim, não é uma tarefa fácil, poderíamos dizer que é o maior desafio da espécie humana.
    A vida se resume em uma batalha constante entre a psique racional e emocional. Porém quem garante que as decisões tomadas pela racionalidade não carregam consigo um pouco de emoção? Ou que viver de maneira emocional não exige razão? Batalha essa que nos torna maduros com o passar do tempo.
    Se analísássemos cada detalhe da história da humanidade, perceberíamos que as maiores catástrofes mundiais poderiam ter sido evitadas na utilização eficiente de um sim ou um não. A escolha de aceitar ordens sem constestá-las ou negar um pedido de piedade também.
    Muitas vezes imperceptívelmente ou não, negamos a realidade dos fatos e colocamos uma venda como a justiça, e dessa forma não enxergamos o que está tão diante de nossos olhos...

Ludimila do Nascimento Bassan
(o olho que tudo vê)

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"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".
(Voltaire)